Eu tenho dores fortes, sonhos complexos e medos inimagináveis.
O mundo me perturba com sua
hipocrisia disfarçada. As pessoas são como maquinas todas programadas para agir
e ser como manda a sociedade. E sou apenas um ponto, um simples e apático ponto.
Vejo tudo o que está ao meu redor, interajo algumas vezes, uso mascaras, e sei
sorrir quando me é conveniente. Mas não consigo compreender a complexidade que
existe por trás de cada falsa demonstração de afeto, de cada carinho. As
pessoas não nasceram para entender os seus semelhantes, mas sim para julgá-los
como sendo apropriados ou não para viver em sociedade.
Sinto nojo! Mas contenho-me. Às
vezes quero desaparecer, ir embora para um lugar novo, distante, inalcançável. Um
lugar onde não houvesse pessoas de caráter fraco e de sentimentos falsos.
Distante. Um lugar longe de tudo aquilo que conheço. E refazer o que restou de
mim, e desse meu tolo hábito de sonhar demais, de acreditar que todos são bons,
que as pessoas compreendem os problemas dos outros. Que as pessoas sabem amar.
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