Um verdadeiro e infinito amor


Ela poderia está fora dos parâmetros convencionais. Poderia não ser alegre e receptiva, assim como também poderia viver seus dias em um eterno mal humor. Ela até poderia brigar comigo por coisas bobas e fúteis, me dá umas palmadas de vez enquanto, ou reclamar das manias que tenho e de todas as minhas teimosias. Nós poderíamos viver em uma eterna briga e jamais nos entendemos ou concordarmos em algo. Ela talvez fosse para mim o ser humano mais irritante que habita a terra, e eu para ela seria uma espécie de quebra cabeça com mil e uma peças todas desorganizadas e soltas, algumas até inexistentes. O fato é que entre tantas vírgulas e “poderia” ela continuaria sendo para mim o meu elo com Deus. E nós continuaríamos nos amando mesmo com todas as divergências (inexistentes), e cuidaríamos uma da outra como se cuida do tesouro mais valioso e raro.
Afinal de contas, somos a prova viva de que o amor quando é puro se torna maior do que qualquer laço sanguíneo.  Aprendi com o tempo o verdadeiro significado da palavra mãe, e esse me ensinou que carregar no ventre uma vida por nove meses não faz de você uma mãe completa, mas que dá carinho, amor, respeito entre tantos outros pontos que se fazem fundamental são o encaixe que formam uma verdadeira mãe. Ser mãe é acima de tudo saber reconhecer através do olhar aquilo que o outro precisa mesmo quando ele não diz nada. É acordar diversas vezes à noite quando o filho está doente. É cuidar, rir, abraçar e andar de mãos dadas. É deixar suas vontades em segundo plano e priorizar as necessidades do filho. É querer vê-lo bem e fazer o possível e o impossível para que isso aconteça. Ser mãe é acima de tudo ser presença, aconchego, beijos, cuidados, risadas, companheirismo. E eu me sinto a pessoa mais feliz e completa do mundo, pois tenho junto à mim um ser perfeito, repleto de qualidades e que consegue me fazer sentir a pessoa mais especial apenas por chamá-la de minha mãe. 

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