Eternas Rosas perfurmadas
Escrever-te-ei mesmo
que a realidade jamais tenha permitido que meus olhos pousassem nos teus.
Buscarei entre meus escritos, minhas vontades, meus tolos e incompreendidos
medos, rabiscar palavras para uma mulher, cujo perfume nunca sentiu o sorriso
jamais vi, o som da voz não ouvi, porém que permanece aqui, viva mesmo que seu
corpo imerso no eterno sono dos mortos. Escreverei para aquela senhora que é símbolo do meu
orgulho e das minhas inúmeras indagações. Pois ela está presente nos cômodos da
minha casa, nos momentos em família. Está presente mesmo quando se faz ausente.
E eu, que quase não a
conheço, amo-a com o coração cheio de saudade e orgulho, pois está senhora têm
o respeito e a admiração daqueles que tiveram o prazer de conviver com tamanha
bondade. Uma bondade que pairava pureza, uma pureza que vinha de uma inocência
cheia de sonhos.
Aquela mulher cujo nome
carrego fora para aqueles que a conheceram o elo invisível com o quê há de mais
simples e belo. Seus ensinamentos são ouvidos até hoje, e suas lembranças
contadas com carinho e saudade. Uma imensa e eterna saudade.
Doce senhora, tua ausência
se faz presente em cada conversa, em todos os momentos do meu dia. Mesmo que a
fatalidade jamais tenha permitido que nos encontrássemos sinto que te conheço
mais que a mim mesma.
E hoje, mais do que
nunca desejo receber de ti o abraço que o tempo levou para a eternidade. Hoje, eu
queria pela primeira vez sentir a calorosa presença daquela mulher que foi, é,
e continuará sendo um inquestionável exemplo de mãe
Obrigada por tudo!
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